Há tempos que a surpresa, esta ninfa voluntariosa, não me presenteava com sua visita. Eis que numa bela noite de abril, espreitando uma vernissage na Galeria Cañizares, a encontro esparramada sobre as obras de Carlos Eduardo Góes, o Kadur. Entre “Transplantes” e “Corpos”, a exposição transbordava conceituações artísticas sobre a relação corpórea com o ambiente, e de como a diversidade é inerente ao que é humano. Passado e futuro estavam ali em mútuo acordo, quase espelhos um do outro. A multiplicidade de técnicas trazia no bojo o essencial: de que para ser único é necessário saber de muitos. E este artista sabe, a exemplo de sua obra “Novo Prometeu”, onde gravura, pintura e escultura se fundem sincronicamente, dando forma a um novo ser. Alguns se perguntarão por que demorei a escrever sobre ele, e aqui respondo: apenas hoje a surpresa saiu da minha alma...
Très bon, mon chéri!
ResponderExcluirQuando a surpresa sai, acomodamos a vida.
Se pensarmos que ficamos sabendo dessa exposição de última hora...
ResponderExcluirDe fato foi uma exposição com a qual me surpreendi!
ResponderExcluirEm meio a tantas exposições, para mim a melhor!